O evento, que contou com a presença de alunos e mestres de escolas de capoeira e autoridades locais, como o secretário de Cultura, Manoel Carlos, a secretária de Políticas para Mulheres, Bárbara Martinez, e vereadores, discutiu a necessidade de apoiar essa arte que tanto representa a Bahia e o Brasil.
“Nós sabemos da importância da capoeira para nosso município e estado. A capoeira, além de ser uma arte belíssima, é um apoio à cultura e educação para nossas crianças e jovens”, revelou o secretário Manoel Carlos.
Durante seu depoimento, ele fez questão de falar do cuidado da prefeita Moema Gramacho com esse instrumento de construção social, que é a capoeira. “Na gestão da nossa prefeita, ela criou o Polo de Capoeira e agora terá o compromisso de reconstruir e recomeçar aquilo que foi deixado no meio do caminho”, explicou.
Lauro de Freitas tem uma das maiores concentrações de capoeiristas. Criando no primeiro mandato da prefeita Moema Gramacho, o Polo de Capoeira surgiu para fomentar a economia e a geração de renda em torno desse esporte. Uma das primeiras iniciativas foi a criação da Orquestra de Berimbaus, que contou com orientação do maestro Fred Dantas.
Para Maria de Fátima, de 35 anos, primeira ‘mestra’ de capoeira formada em Lauro de Freitas, o sentimento para com os alunos é materno. Segundo ela, o compromisso com eles vai além das artes maciais porque o objetivo é formar homens e mulheres de bem.
“Você precisa ter os alunos como seus filhos. Com a chegada do Polo, vai ser possível reacender a chama da capoeira que estava quase apagada aqui no município”, disse a mestra.
Maria conta que o trabalho feito pelo seu grupo de capoeira atende cerca de 150 crianças, que ouvem e aprendem conceitos básicos para viver e levar uma vida com muita dignidade e integridade.
“Além da arte, a gente se preocupa em ouvir e entender o problema de cada jovem que entra no grupo. Capoeira vai muito além de jogar as pernas para cima”, pontuou.
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