O Núcleo de Tratamento e Cirurgia da Obesidade (NTCO) realizou neste sábado, 5, um torneio de futebol de salão com a participação de pacientes de cirurgia bariátrica, médicos e colaboradores no Instituto Baiano de Reabilitação (IBR), localizado no bairro de Ondina.
Para o cirurgião bariátrico e diretor do NTCO, Erivaldo Alves, o evento é um estímulo às pessoas que estão sedentárias há bastante tempo. “Não é só a cirurgia que vai resolver o problema da obesidade, tem que haver uma mudança de vida”, afirma o médico.
Essa foi a primeira edição do torneio de futsal. Anualmente, o núcleo também realiza uma caminhada e um concurso de miss com pessoas que se submeteram a cirurgias de redução do estômago.
O encarregado de produção Hélio Brito, 39 anos, contou que estava há dois anos sem jogar futebol por conta da obesidade. Desde junho, quando fez o procedimento, tem voltado a praticar exercício. “Não corria 5 km Hoje, já consigo completar 25 km”.
Disposição
Já o empresário Washington Santana, 52 anos, diz que nunca parou de se exercitar. Mesmo quando pesava 130 kg, ele correu os 15 km da São Silvestre e uma meia maratona, de 21 km. “Fiz [a cirurgia] por questão de saúde. Não tenho mais compulsão [alimentar]”, diz o empresário, que perdeu 42 kg há seis meses.
Outro jogador do torneio, o aposentado Alfredo Braga, 58 anos, se submeteu à cirurgia há oito anos e alerta: “A bariátrica é um processo de vida e, por isso, exige disciplina”. Para ele, o sucesso do procedimento depende de uma boa alimentação, acompanhamento médico e exercício físico regular.
Erivaldo Alves esclarece que a cirurgia bariátrica tem riscos, como qualquer procedimento cirúrgico e que é necessário avaliar cada caso cuidadosamente.
O Brasil é o segundo país que mais realiza a operação no mundo e possui uma taxa de obesidade de 18,9%. Em Salvador, o índice é ainda maior, de 19,9%.
(atarde)
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