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domingo, 6 de agosto de 2017

Secretaria de Saúde investiga a causa de surto de diarreia


Com mais de 17.500 casos de janeiro a julho deste ano, o surto de diarreia tem preocupado os soteropolitanos. Amostras coletadas para confirmação dos casos estão sendo analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Profº Gonçalo Moniz (Lacen-BA) para descoberta da causa do surto.

“Estamos com 5 amostras em investigação e, através desse processo, vamos saber o motivo do surto da doença diarreica aguda”, diz a diretora de vigilância da Saúde do município, Geruza Moraes que suspeita que o surto seja causado pelo rotavírus ou norovírus.

O problema foi abordado em coletiva de imprensa promovida pela Secretaria Municipal da Saúde, na tarde desta sexta-feira, 4, no multicentro da Liberdade.

Ocorrências

Nos últimos três meses, segundo dados da diretoria de vigilância de saúde do município, foram contabilizados cerca de 4.844 casos da doença, sendo que a média estabelecida é de 2.830 casos para o período.

A doença que era desconhecida pela maioria da população, se trata da “Diarreica aguda”, que pode ser transmitida pelo contato direto entre as pessoas, seja por objetos, água e alimentos contaminados.

No início, os bairros do Cabula, Itapuã e Liberdade tinham o maior número de casos, mas de acordo com análises da SMS, o bairro da Barra também entra na lista com cerca de 647 casos confirmados.

Geruza informa que, como forma de prevenção, as unidades de saúde da família disponibilizam a vacina do rotavírus para crianças com até 4 meses, sendo que são necessárias 2 doses.

Além disso, lavar as mãos e os alimentos, isolar o banheiro e os objetos de quem está contaminado são formas de prevenção. Ela ressalta que as pessoas com os sintomas, devem procurar o médico e não fazer uso de remédios sem orientação médica.

“Os sintomas são cólicas, diarreia, vômito e, em alguns casos, febre. Por isso, é essencial realizar exames para diferenciar o norovírus do rotavírus”, diz Geruza.

A diretora alerta que o existe um programa de sentinela em 20 unidades de saúde da família. As pessoas com os sintomas são encaminhadas para realização de exames e, após o diagnóstico, elas recebem a orientação para o tratamento.


(atarde)

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