O Mundial de Esportes Aquáticos da Hungria-2017 começa neste domingo, 16, às 5h (da Bahia), para a baiana Ana Marcela Cunha. Ela nadará os 10 km, primeira das três competições de longa distância que participará em Budapeste, na Hungria.
Na terça-feira, também às 5h, será a vez de Allan do Carmo disputar os 10 km. O baiano deveria estrear neste sábado, às 5h, na prova de 5 km, mas abriu mão da prova para se poupar para os 10 km, 25 km e o revezamento por equipes. O também baiano Victor Colonese o substituiu. Ele ficou em 40º lugar.
Além de Victor, outro representante brasileiro nesta prova foi o gaúcho Fernando Ponte, que terminou a prova em 5º. Ana também competirá nos 25 km feminino e no revezamento por equipes.
Já treinando na Hungria, Allan do Carmo informou que escolheu preterir os 5 km porque não está habituado a nadar a disputa de distância mais curta. “Pedi para não nadar os 5 km porque não tenho costume, e vou me poupar para as outras provas”, explicou Allan.
A seleção brasileira chegou à Hungria no dia 12 deste mês. Antes, o grupo passou três dias treinando na cidade de Rio Maior, em Portugal, e depois foi fazer a aclimatação em Balatonfurede, a 140 km de Budapeste. A cidade húngara tem fuso horário de cinco horas a mais que o Brasil.
Nas maratonas aquáticas, o Brasil está representado pelos atletas Allan do Carmo, Fernando Ponte, Victor Colonese, Ana Marcela Cunha, e as gaúchas Betina Lorscheitter e Viviane Jungblut.
A grande ausência na seleção é a da medalhista de bronze na Olimpíada de 2016 Poliana Okimoto. Eram apenas duas vagas nos 10 e nos 5 km, mas a paulista não conseguiu se classificar para o Mundial, terminando apenas em 3º lugar nas seletivas nacionais para o evento.
Em seu lugar vai a gaúcha Viviane Jungblut, 19, que se garantiu em Budapeste ao conquistar a segunda colocação na seletiva dos 10 km. Ela ficou atrás apenas de Ana Marcela, que também venceu Betina Lorscheitter nos 5 km.
Ana pelo tri
Para Ana Marcela, a luta será pelo tricampeonato da competição, em que ela, além de já ter sido medalha de ouro nos 25 km duas vezes, garantiu também a prata nos 10 km em uma ocasião.
O empenho por medalhas integra o “Projeto 2.0”, planejamento da nadadora visando à Olimpíada de Tóquio-2020. Com esse alvo em mente, logo que terminou a seletiva brasileira para a disputa em Budapeste, em que venceu nos 5 e 10 km, Ana fechou contrato com seu ex-técnico Fernando Possenti, eleito melhor do mundo pela Fina em 2014 e 2015.
O projeto é exclusivo para atletas de alto rendimento e agrega 11 deles. Além de Ana Marcela, conta com Clodoaldo Silva, que, entre outros títulos, tem no currículo 14 medalhas na natação paralímpica.
O time reúne ainda Ágatha Bednarczuk (campeã do Circuito Mundial de vôlei de praia), Caio Ribeiro (bronze na Rio-2016, na paracanoagem) e Hugo Calderano (9º na Paralimpíada de 2016, no tênis de mesa), entre outros.
Fonte: atarde
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