Nove civis, entre eles quatro crianças, morreram em um ataque dos Estados Unidos a base militar síria na noite desta quinta-feira, 6. Agências de notícias informaram nesta sexta, 7, que as vítimas civis estavam nos povoados de Al Hamrat, Al Shayrat e Al Manzul, situados nos arredores da base área de Shayrat, que foi bombardeada pelos EUA.
Segundo a agência Sana, dois mísseis caíram em Tomahawk, matando cinco pessoas e destruindo diversas casas. Outro míssil caiu em Al Hamrat, onde outras quatro pessoas morreram.
Além dos civis, militares também foram mortos na ação. O Exército sírio fala em seis mortes. Já o Observatório Sírio de Direitos Humanos relatou sete mortes.
Resposta
O bombardeio dos Estados Unidos foi uma resposta ao ataque químico que deixou mais de 80 mortos na Síria. De acordo com o presidente dos EUA, Donald Trump, o ataque químico partiu dessa base aérea. Por isso, ele ordenou o enviou de mísseis para o local.
Essa foi a primeira ação direta dos EUA contra o presidente sírio Bashar Al-Assad. Antes, os norte-americanos só atacavam o Estado Islâmico.
O governo sírio disse que o ataque ordenado por Trump foi "irresponsável" e "imprudente". Em apoio a Bashar Al-Assad, a Rússia anunciou que irá reforçar as defesas antiaéreas na Síria.
"Com o objetivo de proteger as infraestruturas sírias mais sensíveis, vamos adotar uma série de medidas o mais rápido possível para reforçar e melhorar a eficácia do sistema de defesa antiaérea das Forças Armadas sírias", disse o porta-voz do exército russo, Igor Konachenkov.
O ataque dos EUA repercutiu na imprensa mundial.
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